Um pensamento sobre a morte

Uns dias atrás eu estava tentando dormir quando de repente comecei a me lembrar do meu avô.
Ele faleceu há dois anos, e nós não tínhamos muito contato porque ele morava no Chile.
No começo do ano em que ele faleceu, ele passou as férias de verão aqui em casa, e foi muito legal ter a chance de conhecê-lo mais.

Foi tão estranho pensar que nunca mais o verei nessa vida.

É estranho pensar que algumas pessoas vivem 100 anos, outras 39 (como a minha vó), outros muito menos, e todas essas pessoas simplesmente somem, desaparecem, como se elas se mudassem para um lugar tão longe que levaria uma vida inteira para encontrá-las novamente.

Acho que por isso a morte sempre causou tanto fascínio. É um mistério tão grande quanto a vida.
E logo a fé.. algo tão abstrato, é a nossa única garantia de que não somos assim tão inexplicáveis.

4 comentários:

Lavrador disse...

"...a fé.. algo tão abstrato, é a nossa única garantia de que não somos assim tão inexplicáveis"
Não sei porque razão gosto eu vos seus comentários...possivelmente porque os acho extremamente sinceros!
um abraço

Raphael Rap disse...

O interessante é que a fé, algo como você disse tão abstrato é o que nos dá certeza sobre algo que provavelmente é tão abstrato quanto.

Por isso que muitos consideram o cristianismo coisa de louco em literalidade...

Anônimo disse...

eu compartilhos dos msm sentimentos e tbm acho um grande misterio nem gosto de pensar muito sobre isso

bsossss

Éverton Vidal Azevedo disse...

A morte também me causa fascínio. Adoro ela, apesar dela ser a morte, enfim.

Estou lendo um livro sobre ela. As intermitências da morte, de saramago. Muito bom.

Abraço.
Inté!